Coração aberto
desejo imenso de abraçar
Me entregar inteira
e o grande rito poder celebrar
Meu corpo é um templo
e nele Isthar está a dançar
movimento belo
sentimentos despertos ao luar
Prazer descoberto
sensações estão a me assombrar
uma noite é pouca
para os delírios fazer cessar
Solitários devaneios
loucuras impróprias
sandices de quem
silenciosamente apaixonada está
Platonismo que me fere
ferida que me torna humana, viva, profana
... soberana da mente e do coração que deseja,
mas não ouça confessar!
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