sábado, 31 de dezembro de 2011

Oferenda:

"...Pensamento tão livre quanto o céu
Imagino um barco de papel
Indo embora pra não mais voltar
Tendo como guia Iemanjá


Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira

Me encantar com um livro
Que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso
Poder falar a verdade..."

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O amor...

"O amor nunca morre de morte natural...
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia.
...
... Morre enforcado pelo abraço.
Morre esfaqueado pelas costas.
Morre eletrocutado pela sinceridade "mal colocada".
Morre atropelado pela grosseria.
Morre sufocado pela desavença.
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário...
Mortes sem sangramento. Lavadas.
Com os ossos e as lembranças deslocados.
O amor não morre de velhice,
em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase.
Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda.
Morre porque queremos que morra.
Decidimos que ele está morto.
Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim
.
Nós que criamos a despedida
por não suportar sua longevidade.
Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida."
(Fabrício Carpinejar)

Fechando ciclos...

Tirando vírgulas
e vendo pontos!!!
Pronto... Ponto.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Costurando quem sou...

Gosto de ler as linhas que escrevi
letras de um passado que construi

Gosto de ver as linhas em meu rosto
marcas de um tempo de risos e choros

Gosto de apreciar as linhas da minha mão
e descobrir novos caminhos criados por minhas escolhas

Sacerdotizo minha vida:

Apreciando, analisando e mudando
construindo, amadurecendo e percebendo...

com magia, intuição e alegria
com tristeza, poder e inteireza...

de forma sagrada, pagã e humanizada!!!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011