quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Quando fui chuva!

Chegou um momento na minha vida em que vejo a divindade em tudo que me lembra AMOR, 
o enamoramento do Deus e da Deusa em meus pensamentos e meu coração, 
tem me feito conceber um novo jeito de ver os sentimentos e os relacionamentos, 
isto é muito necessário neste instante, 
pois parece que acabou a tinta destas palavras 
e estou vejo tudo preto e branco... 
mas, o amor existe mesmo quando não há dois seres...
e eu tenho sentido a existência deste nas palavras, 
nas belas paisagens, nos momentos prazerosos, na minha própria reencarnação!

Agradecendo a tudo isto, 
transcrevo, o amor ao Deus e a Deusa 
e o milagre de me iniciar 
nascendo como ser humano e como sacerdotisa, nesta canção:

Quando já não tinha espaço, pequena fui

Onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer,
Acomodei minha dança, os meu traços de chuva
E o que é estar em paz
Pra ser minha E SER TUA

Quando já não procurava mais

Pude enfim nos olhos teus, vestidos d'água,
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos, as calçadas

E, assim, no teu corpo eu fui chuva

... jeito bom de se encontrar!
E, assim, no teu gosto eu fui chuva
... jeito bom de se deixar viver!

Nada do que fui me veste agora

Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca

E, mesmo que eu de ti me perca,

Nunca mais serei aquela que se fez seca
Vendo a vida passar pela janela

(Composição: Luis Kiari e Caio Soh)

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