Que eu seja como a que tece o pano na floresta,
profundamente escondida...
Que eu conheça a procissão sazonada
do meu espírito e do meu corpo
do meu espírito e do meu corpo
e possa celebrar os quartos em cruz,
solstícios e equinócios...
solstícios e equinócios...
Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,
nas árvores desenhadas no céu luminoso....
Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor,
em canções que soem como o aroma do alecrim,
como todo o dia e na antiguidade,
erva forte de cozinha...
erva forte de cozinha...
Que eu não me incline
à auto-integridade e à autopiedade...
à auto-integridade e à autopiedade...
Que meu olhar seja direto e minha mão firme...
Que eu possa conservar a fé, sempre...
Que eu saiba que não tenho opção,
e assim mesmo escolha como a cantiga é feita,
em alegria e com amor...
Que eu faça a mesma escolha todos os dias,
e de novo...
Quando falhar,
que eu me conceda o perdão...
Que eu dance nua,
sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.
( trechos de "Resoluções da Bruxa" de Rae Beth)
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