terça-feira, 14 de setembro de 2010

canção da prostituta sagrada

CANÇÃO DE INANNA

Minha vulva, a meia-lua,
O Barco do Céu,
Está cheia de avidez como a jovem lua.
Minha terra não lavrada está abandonada.

E eu, Inana,
Quem irá arar minha vulva?
Quem irá arar meus altos campos?
Quem irá arar meu chão úmido?

Dumuzi responde:

Grande Senhora, o rei irá arar a sua vulva.
Eu, Dumuzi, o Rei, vou arar a sua vulva.

Ao que Inana retruca:

Então ara minha vulva, homem do meu coração!
Ara minha vulva!

(Diane Wolkstein e S. N. Kramer. Inanna: 
Queen af Heavem and Earth, p.37)

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