segunda-feira, 11 de abril de 2011

VAzio...


Não sei
como a palavra vazio 
é tão intensa
tão foneticamente pequena
e tão grande em sua dimensão...
dimensão de não existência,
que toma espaços entre nossos dedos,
braços, abraços, traços e compassos...
Palavra que não tem cor, medida, nem sentido matemático neste momento...
ela representa nada, ninguém ou qualquer coisa. 
Sua existência é ilógica,
parte de um porto inexistente,
faz um percurso sem precedentes
e chega na estrada que é o nada!

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