"Quem é esta imagem?
 que não desaparece quando a luz se apaga,
 nem descansa no berço noturno de meu sono, 
que segue antecipando conclusões dos pensamentos
 e chega antes de mim onde nem sei se posso?
 sutil e perversa, 
ela percorre o itinerário torpe de minha inconsciência
 e lê os livros antes que os escreva, 
conhece o lugar onde deixei os rascunhos das frases inacabadas 
e sabe da omissão de minhas rasuras, 
exausta ela dorme no ermo dos meus esquecimentos, 
onde sussura em segredo o desassossego daquele nome"
(Ézio)